Linguagens da Arte

Linguagens da Arte Nelson Goodman


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Linguagens da Arte


Uma abordagem a uma teoria dos símbolos




Esta obra, originalmente publicada em 1976, tornou-se rapidamente um «clássico moderno» da estética filosófica, motivando inclusivamente o desenvolvimento exponencial que a disciplina tem conhecido desde então. Sem abandonar os seus pressupostos a-realistas e nominalistas, Nelson Goodman, aborda de forma profunda e estimulante vários problemas centrais da filosofia da arte: o problema da natureza da representação pictórica realista (recusando a teoria da arte como imitação ou mimesis), o problema mais geral da representação artística, o problema da autenticidade na arte e o papel cognitivo das artes. Abordando não apenas a pintura, a literatura e a música, mas também a dança e a arquitectura, Goodman apresenta uma perspectiva polémica das artes, que urge discutir criticamente.



Do máximo interesse para estudantes de Filosofia, Artes, Arquitectura e Literatura, esta é uma obra central da bibliografia filosófica contemporânea.



«A diferença entre arte e ciência não é a que existe entre sentimento e facto, intuição e inferência, deleite e deliberação, síntese e análise, sensação e cerebração, concreção e abstracção, paixão e acção, mediação e imediação ou verdade e beleza, mas antes uma diferença de dominância de certas características específicas de símbolos.»



NELSON GOODMAN



«Como Dewey, Goodman revoltou-se contra o dogma empirista e os dualismos kantianos que compartimentalizaram o pensamento filosófico […] Ao contrário de Dewey, Goodman fornece uma argumentação pormenorizada e incisiva, e mostrou precisamente onde os dogmas e dualismos se desfazem.»



RICHARD RORTY, The Yale Review



NELSON GOODMAN (1906–1998) foi um dos mais importantes filósofos americanos do séc. XX. Conhecido sobretudo pelo seu trabalho relativo ao problema da indução (Facto, Ficção e Previsão, 1954), abordou também temas da metafísica (Modos de Fazer Mundos, 1978) e da filosofia da arte. Partindo do positivismo lógico, Goodman aceita algumas das ideias centrais deste movimento, como o nominalismo (a crença de que não há universais, como a brancura), rejeita outras (como a suposta superioridade da ciência na tarefa de conhecer o mundo) e abraça algumas das consequências mais polémicas desse movimento (o extremo anti-realismo, que declara ser tudo uma construção linguística).

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françois
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20/02/2009 18:41:26

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