“Fragmentos do Inferno não é um livro de contos.
E o que é?
Uma novela. Daquelas de mistério, que não se compreende por fragmentos, onde não se pode piscar e o conjunto é o que nos leva ao mordomo. E, neste caso, o mordomo só poderá ser identificado pela arcada dentária.
Suba as escadas desse edifício e vá seguindo o caminho que os autores prepararam para você nesta novela coletiva, temperada com estilos tão diversos quanto as matizes da tinta a óleo derretendo no calor, os timbres dos gritos, as vidas na gigalópole. E não se esqueça: mantenha-se hidratado e leia os Fragmentos do Inferno na sequência, porque este não é um livro de contos, é um caminho sem volta”.
Claudio Brites