A Condessa Cega e a Máquina de Escrever

A Condessa Cega e a Máquina de Escrever Carey Wallace


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A Condessa Cega e a Máquina de Escrever


Uma história da Itália do século XIX




Em 1808, o inventor italiano Pellegrino Turri di Castelnuovo construiu a primeira máquina de escrever do mundo para ajudar a condessa Carolina Fantoni da Fivizzono, que havia ficado cega, a se comunicar. As cartas que ela enviou a ele foram a inspiração da americana Carey Wallace para o romance A condessa cega e a máquina de escrever, que mistura realidade e elementos de ficção ao narrar a história desses dois personagens.

Nascida em uma família rica e tradicional, a condessa Carolina Fantoni descobre, aos 18 anos, que está ficando cega. Sem saber o motivo, ela perde a visão aos poucos, e quando tenta contar aos pais e ao noivo o que está acontecendo, ninguém a leva a sério. Somente Turri, um excêntrico inventor de quem é amiga desde a infância, entende a gravidade da situação e lhe dá um presente muito especial: uma máquina de escrever criada por ele para que ela possa se comunicar por carta com quem quiser, sem a ajuda de ninguém.

Em seu aniversário de sete anos, Carolina ganhou do pai um lago construído em um trecho isolado da propriedade da família. Apaixonada pela solidão, a menina tinha permissão para passar dias e noites em uma pequena cabana construída às margens do lago. É lá que ela se torna amiga de Turri, um rapaz dez anos mais velho e muito criativo, vizinho dos Fantoni.

Os anos passam e a amizade entre Carolina e Turri se torna cada vez mais forte. Ele faz questão de mostrar a ela suas invenções e os dois ficam horas conversando. Mas, quando a filha cresce, o casal Fantoni passa a ver com desconfiança essa relação, especialmente depois que Turri se casa com Sophia, cinco anos mais moça do que ele, e Carolina fica noiva do jovem Pietro. Ainda assim, os dois conseguem manter contato, encontrando-se no lago, mesmo depois da visão da condessa ser praticamente tomada pelas sombras que aumentavam cada vez mais rápido.

Carey Wallace cria uma trama de amor, amizade e companheirismo, que conquista e envolve os leitores aos poucos, na mesma proporção em que aumentam, na história, o afeto entre Carolina e Turri e a cegueira da protagonista. A condessa cega e a máquina de escrever mistura elementos dos romances góticos e vitorianos para revelar a construção do amor e o triunfo da imaginação sobre as adversidades.

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on 31/8/21


Descobri esse livro sem querer e fui atraída de maneira irresistível. Gostei muito de como a história foi estruturada e muitas vezes me senti dentro do sonho de outra pessoa. As histórias se misturam, os sonhos se confundem com a realidade e a condessa cega consegue enxergar no sonhar. Achei a dinâmica das relações interessantes, como a cegueira afetou a vida da condessa e como aprisionou também. Ela não de encaixava mais na sociedade, no casamento e até como filha ela precisou se ... leia mais

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Vicente
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11/01/2012 19:02:42

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