O dilema de Einstein

Depois do sucesso de "O Enigma Einstein", com testes lógicos que desafiam a inteligência, temos agora "O Dilema de Einstein", com diversas questões éticas que pedem uma decisão do leitor, apresentadas com o bom humor característico de Jeremy Stangroom. Os dilemas de fundo moral oferecem à filosofia teses sem fim, pois podem revelar o caráter real de um indivíduo --ou não, caso ele esteja equivocado em sua decisão. Vejamos Einstein, por exemplo, que em determinado momento defendeu a realização da bomba nuclear como arma de defesa, mesmo sendo a favor do desarmamento e manifestante incansável em prol da paz mundial.

A princípio, o gênio se convencera de que era preciso passar à frente dos nazistas, que avançavam em suas pesquisas nucleares. Ele jamais participaria da criação da bomba, mas chegou a receber a injusta alcunha de "pai da bomba atômica". A dificuldade dos dilemas morais deste livro está justamente em não se enquadrarem no que é certo ou errado. Os dois lados de suas questões apresentam argumentos duros de contestar. Por isso, é preciso pensar bem antes de se decidir.

Estes desafios trazem à tona a dimensão de sua postura ética e vão ajudá-lo a aprimorar sua capacidade de decisão, qualidade fundamental nas relações sociais e de trabalho.