Muito por seu futebol assombrosamente técnico para um jogador de defesa, Roberto Dias transformou-se no símbolo máximo de toda uma geração de são-paulinos nascida nos anos 60.
Sem dinheiro em caixa – e sem craques em campo (só Dias), o Tricolor do Morumbi amargou o maior jejum de títulos de sua história. Foram quase 13 anos, entre dezembro de 1957 e setembro de 1970, dez deles intensamente vivenciados pelo craque.
Mesmo assim, ou talvez exatamente por isso, Roberto Dias ainda é amado pelos são-paulinos daquele tempo, que lamentaram profundamente a sua morte prematura, com apenas 64 anos de idade, em setembro de 2007.
“Dias – a vida do maior jogador do São Paulo nos anos 1960” foi o trabalho de graduação do jornalista Fábio Matos que, orientado por Celso Unzelte, e agora é, felizmente, transformado em livro pela Pontes Editores.