William S. Burroughs narra em 'Junky', com uma prosa precisa e linear (quase como se fossem relatórios de um agente secreto investigando o submundo das drogas e do homossexualismo), as suas primeiras experiências com narcóticos (heroína, morfina, etc.), em um texto que arrombou as portas da festa e inaugurou a era de hedonismo barato dos anos 1960 e 1970, trazendo ao início de trevas e de luzes deste vigésimo primeiro século. Com uma visão quase científica do especialista em drogas, este livro retrata as verdades de uma sociedade com o enorme poder da sacada sociológica, a atitude cultural revolucionária contra a burocracia e Lei, e o humor estóico e ácido ao tratar do crime.
Literatura Estrangeira