Os gregos antigos inventaram a democracia, a noção de cidadania e foram os primeiros a sentir e expor a necessidade de ultrapassar o terreno das meras opiniões, os ensinamentos dos mitos e as crenças supersticiosas. Propuseram-se a atingir um conhecimento verdadeiro, um saber efetivamente científico. Nessa busca, Platão, que cria sua Academia em 387 a.C. em Atenas, tem papel fundamental. Apura a dialética socrática para torná-la apta a desenvolver um saber sistemático, capaz de se alçar do sensível para o inteligível — o mundo das idéias. Sua influência, uma das mais profundas da história do pensamento, ainda hoje encontra-se no horizonte de toda investigação teórica.
NESTE VOLUME
O BANQUETE
Sócrates, Agatão, Alcibíades e outros conversam a respeito do amor: Para Sócrates, o amor é um meio de atingir a visão do princípio eterno de todas as coisas belas, o belo em si.
FÉDON
Na prisão, à espera da cicuta, Sócrates debate sobre a morte. O diálogo relata o caminho socrático, retomado e desenvolvido por Platão: o conhecimento como reminiscência e a doutrina das idéias.
SOFISTA
A oposição verdade-erro, inerente ao combate socrático-platônico aos sofistas (vistos como mercadores de falsidades) renova-se nessa etapa final do platonismo.
POLÍTICO
Platão retoma um dos temas centrais de sua reflexão filosófica: a caracterização do político e da arte de governar.
Filosofia / Literatura Estrangeira / Não-ficção