No arco-íris do esquecimento

No arco-íris do esquecimento João Henrique Balbinot


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No arco-íris do esquecimento





Este livro é uma pequena tentativa de retratar parte da minha relação com a música e a importância que esta possui em minha vida. Limitado e buscando palavras que dessem alguma vazão, essas músicas vieram até mim, independente da língua, do gênero, da melodia e do tom. Foram elas que couberam. Foram elas que me ajudaram a ter um significado. E como se isso fosse pouco, ainda me serviram de inspiração. Um casamento entre o útil, o agradável e o necessário. Acho que esse encontro, por vezes brusco, serviu como matéria indispensável neste eterno me fazer, onde não só aprendi muito sobre mim, como entendi e aceitei o mundo como ele se apresenta. A resistência, sempre criativa, viria um pouco depois, porque no caos das coisas é onde também se encontra a sua salvação.
Entrementes, um entendimento, do que quer que seja, não encerra um assunto. Em verdade, quando com um mínimo de clareza entendemos alguma coisa, esta se amplia e a compreensão tida acaba por abrir espaço para muitas outras. E é bom que assim seja. O mesmo vale quando o objeto da compreensão é uma música, em especial as escritas e interpretadas pela banda Radiohead. Suas letras não são unilaterais, aliás, são multifacetadas em tal medida que uma única música é capaz de despertar as mais diferentes compreensões em um uma única pessoa. Comigo não foi diferente. Algumas muitas impressões se estratificaram – umas mais transitórias, outras mais permanentes; todas muito marcantes – as que se seguem foram em mim as mais intensas, de modo que cada conto é livremente norteado por uma música e o que dela ficou por aqui.
Exceto “Idioteque” que foi escrita em parceria com Paul Lansky, as demais músicas utilizadas neste livro, segundo o próprio Radiohead, foram compostas em conjunto por todos os integrantes da banda: Colin Charles Greenwood, Jonathan Richard Guy Greenwood, Edward John O'Brien, Philip James Selway e Thomas Edward Yorke. Ao leitor fica o convite de utilizar as músicas como trilha sonora para cada conto, ou apenas para que conheçam um pouco mais as intensidades das músicas criadas por este grupo.

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joão henrique balbinot
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27/10/2012 12:18:05

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