Para desmitificar o “parirás com dor”, Rodrigáñez mergulha na história da repressãoo ao prazer feminino que se inicia precocemente na infância das meninas desde os primórdios da civilização. E é lá, nos primórdios, que temos registros de danças autoeróticas circulares de mulheres nuas e pinturas em cerâmicas que demonstram o quanto já tivemos pelves soltas e úteros masi elásticos, orgásticos, pouco antes de a civilização patriarcal transformar o sexo em tabu e a sexualidade feminina em Bruxaria - sexualidade esta que necessita ser atacada, reprimida com severidade, uma rigidez que afetou nossos úteros. Ela nos fornese outras imagens como ondas, peixes e polvos para resgatar uma narrativa positiva e poética sobre nossos corpos.
Não-ficção