Um retrato do período obscurantista da política de reserva de mercado para a Informática no Brasil. O autor analisa o debate em torno da elaboração da Lei de Informática brasileira, aprovada com o intuito de garantir um desenvolvimento tecnológico autônomo ao País.
Itamar Flávio da Silveira aponta o quanto o nacionalismo protecionista foi prejudicial ao desenvolvimento econômico do Brasil.
Mostra as discussões no Congresso. As vozes a favor do protecionismo e as raras contra a reserva de mercado. O que achavam Paulo Maluf e Tancredo Neves? De que lado ficaram Eulálio Vidigal (FIESP) e Jorge Gerdau? As interpelações de Roberto Campos. O livro é dedicado às vítimas do protecionismo – que "enfrentaram o desemprego e a exclusão social, enquanto empresários, pesquisadores e técnicos gozavam do privilégio da reserva de mercado".