foi governanta e única confidente de Marcel Proust, durante os oito anos quais ele escreveu dua obra-prima-além disso,ela é umas das chaves do personagem Françoise em "A Busca do Tempo Perdido". Dia após dias, ela esteve ao seu lado. Na vida, colaborou no seu trabalho, e assistiu ao longo martírio desse grande enfermo genial que se matou involuntariamente a sua tarefa. Depois da morte de Proust em 1922, durante um longo tempo, ela se recusou de revelar suas lembranças. Depois, aos 82 anos, ela decidiu prestar este último dever a quem lhe dissera:"serão suas belas mãozinhas que fecharão os meus olhos".Em relação a centenas de livros publicados sobre ele, o que esse testemunho capital traz, é a imagem excepcional de verdade,de um Proust saindo da mais fiel das memórias - aquela do coreação-, para reviver entre nós.