História da Magia

Magia significa "grande ciência". Segundo os orientalistas, "as nações mais antigas, mais cultas e ilustradas consi­deravam a Magia como uma ciência sagrada, inseparável da religião". Os antigos egípcios foram um dos povos mais devotados à religião, tanto quanto são ainda hoje os hindus. Segundo Platão: ''A Magia verdadeira consiste no culto dos deuses e adquire-se mediante este culto."

A Magia pode ser "branca", "cinzenta" ou "negra". É branca se aplicada de modo desinteressado e altruísta; cinzenta, se tem alguma finalidade egoísta, ainda que leve; e negra, se visa a prática do mal, quando então se toma "feitiçaria", considerada criminosa. É impor­tante, portanto, distinguir uma da outra, com consciência de que sua aplicação boa ou má envolve grandes e terríveis responsabilidades ao seu agente.

A ciência e arte da Magia é muito complexa e sutil, e por isso não está ao alcance de qualquer um, moral e mentalmente preparado, tanto para expô-la como para aprendê-la. Entre os seus aptos expo­sitores se considera Éliphas Lévi, por sua cultura e seu passado de sacerdote católico e cabalista emérito, e que legou ao mundo obras notáveis. "História da Magia", com o total de 49 capítulos, expostos num estilo claro, brilhante e atraente, sem dúvida enriquecerá qualquer biblio­teca e fascinará todos os que se interessam pela prática da magia.

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