Existem antologias, enciclopédias, dicionários da literatura, mas “atlas” ainda não. Com este volume, os organizadores do Atlas universal do conto oferecem um caleidoscópio vertiginoso de histórias, enredos e sabores, levando o leitor a dar uma volta ao mundo. A diversidade da literatura – e particularmente do conto, tomado como a essência do ato de narrar – declina-se em lugares e épocas. Por mais mentiroso que seja, o conto é talvez a metáfora mais exata de uma civilização, de um modo de viver do humano, de sua percepção do mundo. Assim, neste volume, o leitor tremerá na França, fabulosa dos merovíngios, participará de um jogo de azar na Rússia no extremo fim do século XIX, terá um sonho filosófico na China do século V a.C; experimentará uma relação adúltera no Rio de Janeiro, resolverá enigmas na Índia, trapaceará em Bagdá, será amado em Florença.