O livro é um tapa na cara. Levanta questionamentos sobre a banalidade
em que a palavra cidadania é usada. Ajudar um cadeirante no sinal de
trânsito, comprando balas, não significa ser cidadão preocupado com as
questões sociais. Os problemas enfrentados pela maioria dos homens
passam a ser nada perto da vida desses guerreiros.
Longo Caminho de Volta está na sua 22ª edição e já foi
traduzido para o inglês, espanhol e francês. Com mais de 160 mil
exemplares vendidos, o livro que aparentemente não tem nenhuma
pretensão literária se revela muito bom.