“Debruçada na janela, olhava solitária os pingos que escorriam. Sentiu o cheiro da chuva que a levou de volta à infância. Ouviu o barulho da chuva tocando suavemente o chão e que trazia uma calma tão distante, que nunca mais experimentava. Lembrou-se dos banhos de chuva com outras crianças, na sua cidadezinha natal, no pátio da igreja Matriz com suas bicas de jacarés jorrando água pura. Bateu-lhe uma imensa saudade daqueles dias.”
Crônicas