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Um sorriso nostálgico, inspirado por Caios e Clarices. Um sorriso contido ou escancarado, mas sempre mergulhado naquilo que há de mais profundo em nosso interior. Um sorriso que revela, essencialmente, o que está por vir. Um sorriso de sexta-feira. Um sorriso que, através da sensibilidade poética de uma jovem escritora, nos apresenta um espectro de sentimentos. Impossível transpor imune a leitura desta obra! Impossível não se identificar com pelo menos uma das tantas personagens que povoam as folhas deste livro e que, no fim, parecem ser uma só. Afinal, quantas existem dentro de nós? Quantas facetas absolutamente diversas formam nosso eu? Quantas manifestações de nossa personalidade permanecem retidas por uma censura socialmente imposta? Sorriso de sexta-feira nos mostra um amor sem censuras. Um amor espaçoso, visceral. Uma catarse de emoções a cada virar de página. Uma avalanche de sinceridades ambientadas nos encontros e desencontros da vida.
Hoje, sorrimos por ver aquilo que começou com esboços em folhas de fim de caderno, tendo, em seguida, avançado para as linhas digitais de um blog – onde se tornou conhecido e compartilhado por tantos - ocupar, agora, os espaços de uma prateleira... Eternizando-se. Eternizou-se o sorriso daquela que afirma nunca ter sido boa com traços, mas que sempre acreditou que o colorido é questão de sensibilidade. E tendo se eternizado, só nos resta agora abri-lo, folheá-lo e senti-lo, em um suave deleite.
(Marília Andrade Bezerra)
Crônicas / Literatura Brasileira