Rio. 1567. Um assassinato. 400 habitantes. 60 envolvidos.
O romance baseia-se em parte da documentação de um caso real: o primeiro registro formal de um assassinato no Rio de Janeiro, de 1567, crime passional, história de adultério, que enredou, entre acusados e testemunhas, espantosos 15% da população da cidade (que não passava de 400). Uma deliciosa trama policial, em que os mitos fundadores do Brasil, sobretudo os indígenas, associados à própria tradição do gênero literário policial, serão fundamentais para a solução do caso. A primeira história do mundo é o novo livro do mais original e criativo ficcionista brasileiro.
Alberto Mussa escreveu os contos de Elegbara, seguidos dos romances O trono da rainha Jinga, O enigma de Qaf e O movimento pendular. Recriou a mitologia dos antigos tupinambás em Meu destino é ser onça e é coautor do ensaio Samba de enredo: história e arte. Sua obra, publicada em dez países e traduzida em sete idiomas, vem sendo estudada em universidades da Europa, dos Estados Unidos e do mundo árabe. Entre outras distinções, ganhou os prêmios Casa de Las Américas, Machado de Assis, da Biblioteca Nacional, e, por duas vezes, o da APCA.
Ficção / Literatura Brasileira / Romance policial