Para cada ação uma reação: o plano seguia conforme o combinado. Mas, por que no meio de uma investigação tão importante o detetive Clóvis teria ido tão longe investigar a morte de uma modesta catequista?
O que se passa em Anjos - o segredo de Judith, em síntese, representa uma armadilha contra o líder de uma perniciosa facção iconoclasta. A reação deste líder é a chave desta segunda aventura.
O livro inicia por narrar os dias que antecederam a investigação sobre a morte de Judith, a catequista, e continua após a partida do detetive Clóvis da cidade interiorana de Rio Vermelho.
Desta maneira, o livro anterior se passa em um lapso de tempo deste, que além de incluir as novas dificuldades investigativas devidas à intromissão dos inspetores externos Noêmia e César, revela novos aspectos da caótica filosofia angelical.
A principal abordagem de Anjos a facção iconoclasta refere-se às práticas de explodir imagens sagradas em igrejas católicas.
Mas Clóvis, o detetive que interpreta anjos, descobre a origem desta estranha tendência e se infiltra no audacioso e criativo fórum virtual de debates, o Art Forays, no qual enigmáticas mensagens são inseridas pelo grupo criminoso para indicar igrejas e métodos de detonação das esculturas religiosas que estas igrejas contenham.
O desafio é interpretar essas mensagens para, chegando antes, evitar que novas explosões acabem por deflagrar uma guerra religiosa, de proporções incalculáveis. Os católicos estão irados, e não estão mais dispostos a aceitar a profanação de seus templos e signos sagrados.