As homossexualidades na Psicanálise

O marco histórico ocorrido em 28 de junho de 1969 conhecido como Stonewall foi o inicio do combate à homofobia e é a linha de base para o livro Homossexualidades na Psicanálise. Hoje, mais de quarenta anos após o Stonewall, podem-se notar mudanças quanto à liberdade de expressão da homossexualidade, embora ainda existam muitos preconceitos e atos de agressão em torno do homossexual. É constatado que o maior índice de depressão e até mesmo de suicídios está vinculado a pessoas que se relacionam com parceiros do mesmo sexo.

O intuito deste livro, com base nas obras de Freud e Lacan, é levar aos psicanalistas uma abordagem, sem preconceitos, com uma visão crítica, da forma como alguns profissionais tratam a homossexualidade como uma patologia, porém esse conceito de patologia é errado, e a abordagem não deve ser feita, visando excluí-la. Homossexualidades na Psicanálise, de autoria dos psiquiatras Antonio Quinet e Marco Antonio Coutinho Jorge, com a colaboração de Luciana Marques, mostra o quanto a psicanálise contribuiu e vem até hoje contribuindo para a transformação da cultura quanto à liberdade das sexualidades e, por consequência, da homossexualidade.

Agora em nova edição pela Atos & Divãs, este livro aborda de forma ampla as homossexualidades na Psicanálise na história de sua despatologização a partir de uma leitura da obra de Sigmund Freud e do ensino de Jacques Lacan, abordando sua ética, seus conceitos e denunciando seus desvios e preconceitos, tendo por base a clínica do sujeito do inconsciente e a diversidade de sua escolhas sexuais.

Psicologia