"Há quem diga que a leitura está em crise ou até mesmo em " extinção". Uma queixa frequente de professores, pedagogos, pesquisadores e políticos. Preocupados com essa colocação e outras de natureza diversa, Anne-Marie Chartier e Jean Hébrard analisam os estágios e as transformações pelos quais vem passando o tema da leitura desde 1880 na França. A alfabetização em massa, a intensa produção industrial do texto impresso, os meios de comunicação social, especialmente a televisão, lazeres concorrentes ao ato de ler - tudo isso está na gênese do discurso contemporâneo. Percorrendo o caminho dessas transformações, a análise de Chartier e Hébrard permite compreende a complexidade de um fenômeno que fez surgir novas identidades profissionais (nas bibliotecas e nas mediatecas), renovou outras (na escola e na igreja) e instaurou valores inéditos (prazer da leitura e necessidade de informação). Enfim, um livro que propõe uma revisão crítica dos debates atuais sobre leitura ." Sinopse encontrada no próprio livro.
Não-ficção