Regina Echeverria e Lucinha Araujo foram 20 horas de gravações e incontáveis caixas de lenço de papel. O encontro de Regina
Echeverria e Lucinha Araujo não se deu por acaso. Regina (autora de Furacão Elis/Ed. Globo) testemunhou o início da carreira de Cazuza, é também mãe de um único filho e tem a vida marcada pela assassina aids. Viúva do jornalista Hamilton Almeida Filho,
morto em 1993, em consequência do mesmo vírus que levou Cazuza, ela se solidarizou com a dor de uma mãe apaixonada. Por tantas "coincidências", colocou não só seus ouvidos, cabeça e mãos a serviço de Lucinha. Pôs também seu coração.
Com a experiência conquistada ao longo de uma carreira que começou no O Estado de S. Paulo, em 1972, e que passou pelo Jornal da Tarde, Veja, Isto E, Abril Video, Placar, Folha de S. Paulo, Icaro e, agora, em Caras, tentou manter-se isenta dos fatos.
Mas não conseguiu. Foi arrebatada pela genialidade de Cazuza e pela precisa memória amorosa de sua mãe. Toda a arrecadação de direitos autorais deste livro será doada à Sociedade Viva Cazuza. E assim, juntas, elas fazem coro ao biografado: O tempo não pára!
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