A cantora e compositora inglesa é uma das poucas unanimidades de público e crítica na história da música. Dia 14 de setembro de 2008, ela completará apenas 25 anos. Apesar da pouca idade, já produziu dois álbuns extremamente sofisticados – Frank e Back to Black. No primeiro, lançado em 2003, a predominância da sonoridade jazzística faz jus ao título em homenagem a Frank Sinatra. Já no segundo, de 2007, o jazz mistura-se ao soul e recebe vários prêmios, entre eles cinco categorias do Grammy. Além de ter fascinado os intelectuais da mídia especializada com seu estilo clássico, Amy vendeu milhões de discos no mundo inteiro e conquistou uma legião de fãs.
Apesar da voz impressionante e da musicalidade de altíssimo nível, a qualidade artística da cantora inglesa vem sendo ofuscada por problemas pessoais. Em 2007, escândalos, drogas, depressão e bulimia começaram a prejudicar sua performance nos palcos e despertaram o interesse dos tablóides. Depois de Britney Spears, Paris Hilton e Kate Moss, Amy Winehouse é a nova obsessão da imprensa. Um escândalo por dia, magreza, overdose. E quase esquecem da música de Amy Winehouse, uma arte que nunca foi menos do que fantástica.
A biografia escrita pelo jornalista britânico Chas Newkey-Burden nos conta não só dos “pé na jaca” da cantora, mas também da época de anonimato, das influências e das escolas artísticas que a formaram.