Os dragões não querem ser aceitos. Eles fogem do paraíso, esse paraíso que nós, as pessoas banais, inventamos - como eu inventava uma beleza de artifícios para esperá-lo e prendê-lo para sempre junto a mim. Os dragões não conhecem o paraíso, onde tudo acontece perfeito e nada dói nem cintila ou ofega, numa eterna monotonia da pacífica falsidade. Seu paraíso é o conflito, nunca a harmonia.
Caio F.
"Uma leitura mais atenta de Os dragões não conhecem o paraíso" pode conduzir o leitor a algo que fica além da tristeza. É uma estranha alegria que dói".
-- José Castello
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