Este livro reúne doze entrevistas ou conversas, realizadas entre 1951 e 1998, período em que o fotógrafo mais recebeu atenção da mídia. A maioria nunca tinha sido reeditada e, por isso mesmo, era difícil de encontrá-las. Elas revelam um Cartier-Bresson apaixonante e apaixonado, que fala de fotografia, comenta a situação do mundo e analisa a própria trajetória. São momentos de eloquência distribuídos ao longo de quase meio século que permitem acompanhar a evolução do pensamento do fotógrafo: ele retoma as próprias palavras, muda de ideia, às vezes se contradiz. Descobrimos uma imagem nada fixa de Cartier-Bresson e, pelo contrário, ainda viva.
Artes / Não-ficção