John Hope Bryant, empresário bem-sucedido que se fez sozinho e fundador da Operação HOPE — uma entidade sem fins lucrativos —, diz que os líderes políticos e empresariais estão ignorando a única força que realmente poderia reenergizar a estagnada economia norte-americana: os pobres. Se oferecermos ferramentas, políticas e inspiração corretas às comunidades pobres, argumenta Bryant, elas serão capazes de ascender por si mesmas à classe média e se tornar uma nova geração de consumidores e empreendedores.
Criado em South Central, região de Los Angeles assolada pela pobreza e infestada de gangues, Bryant viu por si mesmo como as instituições norte-americanas abandonaram os pobres. Ele explica em detalhes como os empréstimos de negócios, o crédito imobiliário e os investimentos financeiros sumiram de suas comunidades. Depois de décadas de privação, os pobres carecem de conta bancária, de pontuação de crédito decente e de qualquer experiência pessoal sobre como funciona um sistema saudável de livre iniciativa.
Bryant redefine radicalmente o significado de pobreza e riqueza (não é apenas uma questão de finanças; é também uma questão de valores). Ele expõe por que as tentativas de ajudar os pobres não atingiram resultados até agora e oferece um caminho a ser seguido: o Plano HOPE, uma série de medidas diretas e exequíveis para construir o letramento financeiro e expandir as oportunidades de modo que os pobres possam aderir à classe média.
Um total de 70% da economia norte-americana é impulsionado pelos gastos do consumidor, mas cada vez mais pessoas ficam sem dinheiro bem antes do fim do mês. John Hope Bryant aspira “expandir a filosofia da livre iniciativa para incluir todos os filhos de Deus” e criar uma economia pujante que funcione não apenas para 1%, nem mesmo para 99%, mas para os 100%. Essa é uma abordagem de livre iniciativa para resolver o problema da pobreza e promover uma nova América.
Administração / Economia, Finanças