Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta

Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta Ariano Suassuna


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Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (Cadernos de filmagen do diretor Luiz Fernando #6)





Para filmar A Pedra do Reino, microssérie de Luiz Fernando Carvalho, uma grande estrutura foi armada em Taperoá, no sertão da Paraíba, cidade onde Ariano passou sua primeira-infância e que ambienta sua literatura. Um complexo trabalho de produção permitiu que mais de cem pessoas se instalassem em Taperoá por três meses; que uma cidade cenográfica de dois mil metros quadrados fosse montada; e que os ateliês de criação funcionassem a pleno vapor com talentos garimpados na própria cidade e arredores – atores, artistas plásticos, bordadeiras, costureiras, artesãos e marceneiros.
Em junho, simultaneamente à exibição da microssérie, produção da TV Globo com co-produção executiva da Academia de Filmes, a Editora Globo traz às livrarias o fascinante relato dessa experiência, a partir do olhar dos principais envolvidos no trabalho – elenco e equipe de criação.
Intitulado apenas como “A Pedra do Reino”, o lançamento editorial é composto de dois volumes autônomos, que podem ser comprados separadamente. O primeiro volume está organizado na forma de seis livretos, acondicionados em estojo ilustrado. Cinco deles são os fac-símiles dos roteiros de filmagem de Luiz Fernando Carvalho, repletos de anotações, desenhos e comentários rabiscados pelo diretor durante as filmagens, que oferecem ao leitor uma visão íntima do processo de criação. O roteiro de A Pedra do Reino é de Bráulio Tavares, Luís Alberto de Abreu e Luiz Fernando Carvalho.
O sexto livreto contém os diários do diretor, do elenco e da equipe, espontaneamente criados durante os períodos de ensaios e filmagens. Através de uma organização sensorial dos desenhos, declarações e fotos pessoais, o leitor saberá como se deu o processo de criação com os talentos locais que resultou em uma aventura tão fantástica e poética quanto o universo de Ariano Suassuna. O livro também reproduz parte do manuscrito do autor paraibano que, entusiasmado com a realização da minissérie, retomou sua obra publicada em 1971 e criou desfechos para alguns personagens.
O segundo volume de “A Pedra do Reino” é dedicado às fotografias de Renato Rocha Miranda. Internamente, ele se desdobra em dois livros conjugados: um com o registro em preto e branco do minucioso trabalho de preparação dos atores; outro com a documentação em cor das filmagens.
Considerada pelo próprio Ariano Suassuna como sua principal obra, o “Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta” é narrado pelo protagonista Pedro Diniz Ferreira Quaderna. Ao ser preso por autoridades do Estado Novo em Taperoá, ele escreve sua epopéia a partir das histórias de seus ancestrais. Esse é o mote para Suassuna percorrer a cultura sertaneja e brasileira, fortemente influenciada por tradições ibéricas e medievais.
Com a adaptação de A Pedra do Reino, a TV Globo inaugura o projeto Quadrante, que abre espaço para produções de teledramaturgia, sempre inspiradas em obras da literatura brasileira. Idealizador e entusiasta do conceito central do Quadrante, Luiz Fernando Carvalho afirma: “Trata-se de uma tentativa de um modelo de comunicação, mas também de educação, onde a ética e a estética andam juntas. Estou propondo, através da transposição de textos literários, uma pequena reflexão sobre o nosso país”.

Cinema / Ficção / Literatura Brasileira / Romance

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