Jornalista esportivo bom não é o que sabe o nome do meia esquerda reserva do Veranópolis ou decora os onze do juniores do Barcelona B. Bom é o que sabe explicar em detalhes que o futebol se confunde com a identidade e a alma do brasileiro. É aquele com perfil contestador, mesmo que não seja de oposição. É o que vai além das análises das pranchetas, além do 4-4-2, 3-5-2 e 4-2-3-1. Em “Futebol com sotaque potiguar” a literatura serve ao jornalismo esportivo com um olhar diferenciado, além do horizonte limitado de um campo de futebol. As crônicas aqui selecionadas mostram claramente como o futebol pode ser uma enorme desculpa para falar de sociedade, cultura, história, política, artes, arquitetura, entre outras vertentes sociais, e como é possível fazer um jornalismo esportivo crítico, com conteúdo qualificado, provocador e, acima de tudo, transformador de realidades.
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