Nascida na São Paulo de 1876, Cecília de Almeida Bragança era uma jovem contrária a casamentos arranjados. Para sua sorte, o pretendente aceito por seu pai era um belo marquês mineiro, de descendência francesa, Hugo Vargas de Busson. Cecília não caiu de amores por seu noivo à primeira vista, porém a afinidade fez surgir o amor.
A promessa de um futuro feliz, contudo, inesperadamente se perdeu. Sem esperança ou dote Cecília seguiu para Paris e, na Cidade Luz, reconstruiu sua vida ao se tornar Cecil Braga, atriz principal de uma Companhia Teatral. Com o passar dos anos, longe de sua terra natal e do amor perdido, acreditou que tivesse paz.
Entretanto, não haveria real tranquilidade enquanto seu romance não tivesse fim. E, como no clímax de uma peça teatral, certa noite Cecil avistou o marquês em meio à plateia. Abalada, a atriz reviu sua história, como aquelas que se habituou a atuar. Sim, seu amor poderia ser dividido em cinco atos, mas não esperaria para encenar a cena final e, quando as cortinas se fecharam, escapou.
Romance