Normal e comum não são o mesmo. "O normal nada mais é do que o padrão prevalecente", escreve Mary Russo em O grotesco feminino. Em vez de buscar a normalidade, a crítica literária e professora universitária realiza uma topografia do corpo (e da imagem) feminino, inúmeras vezes associada ao grotesco. E, a partir daí, observa como são construídas as identidades e sugere novos modelos para relações sociais, inclusive entre os gêneros.