Trinta e três

“As luzes da cidade são velas de um espalhafatoso luto sem dor que choramos com lágrimas de combustível fóssil. Atentos à vida, tememos. Por isso matamos, provocamos a extinção de quase todas as espécies, menos a nossa. O nosso desenvolvimento é despudorado. O sorriso de uma criança que tortura um animal, por desconhecer a dor do outro. Se também somos animais, é algo que jamais saberei responder.”

Provocações e desarranjos. Alegorias e quebra-cabeças. Uma obra para aqueles que não temem caminhar de pés descalços sobre os cacos de uma prosa contra-hegemônica.

Ficção / Literatura Brasileira