Escrito por Alexander Soljenítsin, o livro de cerca de 600 páginas é uma narrativa sobre fatos que foram presenciados pelo autor, prisioneiro durante onze anos, em Kolima, num dos campos do arquipélago, e por duzentas e trinta e sete pessoas, que confiaram as suas cartas e relatos ao autor.
Apesar desses 38 anos de quase indescritível sofrimento nos longínquos campos da Sibéria, Soljenitsin disse, também, que o “pior do comunismo não é a opressão mas a mentira”. Entendemos, porque embora não submetidos a trabalho escravo, sofrimentos físicos ou psíquicos, a mentira, para nós, dói, machuca. Dói a história revista ou inventada que se fabricou, em relação a um período crucial da vida de nosso país, sendo transmitida a nossos jovens Pois foi com a mentira e valendo-se de técnicas psicológicas de indução, que as esquerdas criaram uma verdadeira Mitologia Histórica para nosso País.
Escrito entre 1958 a 1967, a obra foi publicada no ocidente no ano de 1973 e circulou clandestinamente na União Soviética, numa versão minúscula, escondida, até à sua publicação oficial no ano de 1989.
Arquipélago Gulag é provavelmente a mais forte e a certamente a mais influente obra sobre como funcionavam os gulags (campos de concentração e de trabalho forçado na antiga União Soviética) nos tempos de Josef Stálin.
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