Afonso Henriques Lima Barreto (1881 - 1922), filho de um tipógrafo e de uma professora, criou ao longo de sua obra um amplo painel do Rio de Janeiro. Ambientou, nesta que foi sua cidade natal, uma galeria formidável de personagens, entre eles, 'Recordações do Escrivão Isaías Caminha' (1909), 'Triste Fim de Policarpo Quaresma' (1915) e 'Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá' (1919).
'O Homem que Sabia Javanês', segundo título da coleção Dedinho de Prosa, é um dos pontos altos de sua ficção. Publicado em 1911, na Gazeta da Tarde, este notável conto desmascara um dos mitos da sociedade brasileira, o fascínio pela erudição postiça do 'doutor'.
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