Não Sei Como Ela Consegue

Não Sei Como Ela Consegue Allison Pearson


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Não Sei Como Ela Consegue (Kate Reddy #1)


Uma Comédia Sobre o Fracasso. Uma Tragédia Sobre o Sucesso




Kate Reddy tem 35 anos, mora em Londres, é gerente de investimentos de uma grande empresa, vive entre viagens de última hora e reuniões com homens machistas e invejosos. O marido, Richard, é um arquiteto que ganha bem menos do que ela, e os filhos, Emily e Ben, ainda bem pequenos, ocupam todo o pouco tempo que lhe sobra. Para as crianças, "não existe outro Deus além da mamãe, e papai é seu profeta". Escrito com muito bom humor e ironia, incluindo trechos de e-mail, listas quase paranóicas de lembretes e um divertido "tribunal da maternidade", Não sei como ela consegue, de Allison Pearson, é um retrato bem detalhado e interessante da mulher moderna, que consegue empregos tão bons ou melhores do que os dos homens, mas não se livra das agruras domésticas de uma dona de casa. O tempo é o bem mais precioso na vida de Kate: tempo para ler um livro, ir ao cinema, brincar com os filhos e receber visitas em casa.


Tempo também para o sexo, que fica na categoria de Outros Assuntos, "junto com tíquetes de estacionamento e um novo carpete para a escada". Demorar a escovar os dentes para que o marido desista de transar é a constatação de que o único amor eterno é aquele que não é correspondido. Depois do primeiro filho, o marido ganha um concorrente pequeno no tamanho, porém suficientemente forte para disputar o coração da mãe. Entender os desejos dos filhos é um dos maiores dilemas desta mulher que Kate representa. "Aos cinco anos, o desejo de chegar o dia do seu aniversário é tão urgente quanto o desejo de não chegar quando se tem 35."


A autora dá algumas pistas do que é ser mãe às marinheiras de primeira viagem; entre elas, a que diz respeito ao choro do bebê. "Quanto maior o desespero e a vergonha da mãe, mais alto o volume." Essa e outras questões primordiais se juntam a diversas piadinhas e comentários espirituosos, como aqueles que existem aos montes na Internet. "Por que é difícil encontrar homens que sejam sensíveis, carinhosos e bonitos? Porque todos eles já têm namorados."


Um casal de pombos que resolve namorar e "constituir família" na janela do escritório da estressada gerente de investimentos é a analogia perfeita para o que acontece na vida dela. E o destino dessas aves vai se confundir com o de Kate, na medida em que ela começa a compreender que a verdadeira felicidade talvez esteja na redescoberta do amor da família, dos amigos, mas principalmente por si mesma. "Trabalhar para viver ou viver para trabalhar?" Esse é o tema do livro – e o mais recorrente na vida da mulher atual.



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on 2/2/09


Faz bastante tempo que li esse livro, mas nunca esqueci dele! Conta a história de uma executiva de sucesso que tenta lidar com a sua vida dupla: a profissional e a de dona de casa. Tem episódios bem divertidos durante as suas tentativas de ser mais presente na vida (principalmente a escolar) dos filhos. Não gostei do final (não vou contar para não estragar a surpresa), mas tudo bem. Por ironia do destino, minha mãe ganhou esse livro após uma palestra que a empresa onde ela trabalha ofe... leia mais

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Yasmin
cadastrou em:
22/01/2009 14:12:04
Srta. Oliver
editou em:
13/09/2021 11:08:33

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