Ao tocarem suas pálpebras fechadas, os raios de sol da alvorada o fizeram despertar. Seu estômago roncava mais alto que um animal selvagem prestes a entrar no matadouro, mas ele não sentia fome. Apesar de seu corpo insistir em lhe dar sinais para cuidar-se e alimentar-se, Uryyah acordou com a lembrança dos chutes, das pancadas, dos cortes com as espadas, das perfurações com as pontas das lanças e das ordens de três homens dentre os trinta que foram necessários para imobilizá-lo. Ao despertar quase morto no alto de uma torre, Uryyah não se lembra do que aconteceu. Quando as lembranças começam a retornar, juntamente delas vem a dor. Ele cogita mudar seu rumo e desistir. Mas ele não estava sozinho...
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