A arte do combate trata da literatura alemã, de seu caráter combativo e do combate nas artes em geral. São cento e poucos capítulos, com centenas de poemas, aforismos, fábulas, epigramas e cartas dos mais importantes entre os escritores alemães do período entre Lutero (1483-1546) e Bertolt Brecht (1898-1956). Todos esses textos – breves, incisivos – são imensamente irônicos, briguentos, críticos e combativos. Eles são seguidos por um comentário de Marcelo Backes, que situa tanto o autor, quanto a obra e o trecho selecionado. Esse comentário faz – de quando em vez – algum Witz a respeito da falta de combatividade típica da literatura brasileira. Na obra, sobretudo nas partes introdutórias e, no final, no “Adendo longuíssimo” podem ser encontradas referências – e avaliações breves – acerca de todos os escritores alemães, dos primórdios da literatura germânica, no século VIII, aos dias de hoje.