A bailarina da morte

A bailarina da morte Lilia Moritz Schwarcz
Heloisa Murgel Starling




PDF - A bailarina da morte


No início do século XX, uma doença chegou ao Brasil a bordo de navios vindos da Europa. A gripe espanhola, como ficou conhecida a explosão pandêmica de uma mutação particularmente letal do vírus H1N1, matou dezenas de milhares de pessoas no país e cerca de 50 milhões no mundo inteiro.
Altamente contagiosa, a moléstia atingiu todas as regiões brasileiras. A "influenza hespanhola" paralisou a economia e desnudou a precariedade dos serviços de saúde. Disputas políticas e atitudes negacionistas de médicos e governantes potencializaram o massacre, que vitimou sobretudo os pobres. Iludida por estatísticas maquiadas e falsas curas milagrosas, a população ficou à mercê do vírus até o súbito declínio da epidemia, no começo de 1919.
A partir de um vasto acervo de fontes e imagens da época, Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling recriam o cotidiano da vida e da morte durante o reinado de terror da "gripe bailarina", uma das maiores pandemias da história.
"Um atestado visceral de que não se lembrar da própria história é condenar-se a repeti-la. Nesta história com toques de ciência e por vezes ciência em contexto histórico, temos uma oportunidade para reconhecer que já estivemos aqui antes, numa pandemia que de fato concluiu um século. Quem sabe desta vez aprendemos a lição?" -- Suzana Herculano-Houzel
"Entre negação da ciência, curas milagrosas e uma doença que escancarou as desigualdades sociais da época, os historiadores do futuro, ao analisar a brilhante obra de Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling sobre a pandemia de 1918 -- escrita durante a pandemia de 2020 --, indagarão, perplexos: Mas como pode ser possível que, em cem anos, não aprenderam nada?" -- Natalia Pasternak
"Em um mundo já fragilizado pela Primeira Grande Guerra, a gripe espanhola colocou em evidência a vulnerabilidade humana diante de um novo vírus. Este livro narra com maestria as rotas e a velocidade de disseminação da doença, ao mesmo tempo em que acentua as dificuldades e os equívocos para seu enfrentamento no Brasil oligárquico da Primeira República. Convida-nos a refletir sobre o valor da imaginação histórica para a abordagem da crise contemporânea." -- Nísia Trindade Lima





A bailarina da morte

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Resenhas para A bailarina da morte (29)

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O conteúdo dessas autoras é sempre enriquecedor.


É o segundo livro que leio dessas maravilhosas historiadoras e cada vez fico mais impressionada com o trabalho delas. A forma como foi ?rastreado? a trajetória da Gripe Espanhola no Brasil (focando nos maiores Estados) e explicado todo o processo que cada Estado adotou para lidar com a gripe é incrível! A única crítica é que, em alguns momentos, senti falta de maior profundidade ao falar de algumas regiões, mas nada que desabone a leitura. É espantoso a similaridade com a pandemia do...
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