A Branca Voz da Solidão

A Branca Voz da Solidão Emily Dickinson




PDF - A Branca Voz da Solidão


Moça bela e prendada que não se sujeitou ao casamento, numa época em que muitas opções eram negadas às mulheres, Emily Dickinson dedicou-se, depois de adulta, a uma vida de completa reclusão, tendo passado mais de vinte anos sem sair de casa e sem receber visitas. Suas únicas tarefas eram cuidar da mãe doente, cozinhar e cultivar flores exóticas, além, é claro, de fazer versos. Nos bolsos do avental ou do vestido branco que costumava usar havia sempre lápis e papel, e entre uma ocupação e outra ela rabiscava os seus poemas. Alguns deles eram passados a limpo em cadernos, outros eram enviados a amigos e parentes com os quais ela se correspondia, e outros ainda, na forma de esboços ou de rascunhos quase indecifráveis, eram engavetados. Foram assim encontrados, depois de sua morte, uns na mais completa desordem, outros em mãos de terceiros. O trabalho de edição de sua obra coube de início a um crítico literário, Thomas Higginson, que não apreciava a sua poesia e por mais de uma vez a havia aconselhado a não publicá-la, e à amante de seu irmão, Mabel Loomis Todd, que ela se negara a conhecer pessoalmente. Editados e formatados ao gosto de cada época, os poemas de Emily Dickinson tornaram-se ao longo dos anos um sucesso de vendas e foram aos poucos conquistando a crítica literária, que antes via nela uma simples “poetisa” de ocasião cujos versos “estranhos” e “difíceis” não se enquadravam nos ideais estéticos da poesia lírica, e que hoje a consagrou como uma das maiores expressões da literatura universal.





A Branca Voz da Solidão

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Resenhas para A Branca Voz da Solidão (8)

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O SILÊNCIO DE EMILY DICKINSON


Emily Dickinson virou um mito. Dá pra entender o fascínio que o "excêntrico" ou eremita desperta nas pessoas. Se a morbidez humana não tem limite, haja vista que basta suicidar-se para surgirem fatos e terços epopeicos sobre o poeta suicida (não foi este o caso de Emily), é intrigante o caso da Poeta norte-americana, cuja obra se confunde com a própria vida, cuja vida nos lega nada mais, nada menos, que sua experiência com a literatura. Se quase nada se sabe sobre a figura Emily Dick...
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