Glorinha ficou órfã muito cedo, sendo abandonada na porta de um convento em Juazeiro do Norte, terra de Padre Cícero. Acolhida por um padre, adotada por um casal, foi amada e rejeitada sob o mesmo teto.
Um dia, caminhando entre os pequizeiros, encontrou uma bebê abandonada, desnutrida e nua em um cesto de capim. Tomada de compaixão e instinto de amor, Glorinha, com apenas 8 anos de idade, porém amadurecida pelos sofrimentos da vida, acolheu e resgatou uma criança pela primeira vez... a partir daí, não parou mais.”
Em “A casa da vida”, a escritora e psicóloga Adriana Kortlandt nos conta, do ponto de vista da personagem, a história real de Maria da Glória Nascimento de Lima, a Glorinha, que transformou suas dores em força para resgatar crianças em situação de risco, fundar uma instituição e mudar o destino de mais 2.500 pessoas.