A Dádiva

A Dádiva Lewis Hyde




PDF - A Dádiva


A Dádiva, considerada a obra-prima de Lewis Hyde, parte da premissa que toda obra de arte é uma doação e não um produto. A partir de referências à história, à literatura e à antropologia, o autor constrói seu argumento de que o produto do fazer artístico é uma doação e não uma mercadoria. Hyde ainda mostra como o “comércio do espírito criativo” funciona na vida dos artistas e na cultura como um todo.

O conflito, tanto na arte quanto no cotidiano, entre oferecer dádivas e vender commodities foi o que motivou o autor a escrever esta obra multidimensional. A publicação do livro nos EUA, na década de 80, causou grande impacto. As ideias de Hyde foram atacadas em uma feroz crítica no New York Times, rebatida por uma carta na revista The Times. O texto que ganhou status de manifesto foi escrito por um grupo de artistas que acolheram o livro. Entre eles, nomes de peso: Robert Pinsky, Donald Hall e Gary Snyder.

Uma das bases do pensamento de Hyde consiste na ideia de que a troca de dádivas difere da troca de commodities porque cria um vínculo emocional, ao passo que comprar ou comercializar coisas não. Um dom que não pode ser doado deixa de ser um dom. Esta conclusão suscitou diversas discussões no meio artístico norte-americano que reveleram o seguinte dilema: “Se os trabalhos criativos não necessariamente possuem qualquer valor de mercado, como os artistas sobrevivem”?

Hyde dá exemplos de criadores que não se submeteram ao mercado. Ao analisar a vida e a obra dos escritores Walt Whitman e Ezra Pound, ele examina o papel do artista como benfeitor público. Apesar de analisar estas duas figuras radicais, em sua reflexão Hyde também mostra caminhos que apontam para um ponto de equilíbrio entre o fazer artístico e o mercado.





A Dádiva

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Resenhas para A Dádiva (1)

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Sobre a doação como troca


Este livro é um daqueles que fará parte dos grandes clássicos do ensaismo e talvez seja lido por muitas gerações. Está dividido em duas partes: a primeira é uma argumentação, com referências da antropologia social e econômica, em que o autor defende a Dádiva (o Dom, a Doação) como um processo de troca legítimo da qual os artistas e a OBRA DE ARTE não podem prescindir, ainda que o capitalismo exija do artista que ele seja apenas mais uma versão do homo economicus. A segunda é um estudo...
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