A Genealogia da Moral é um questionamento não somente das origens da moralidade na história do homem, mas também de sua aplicação em todos os atos do ser humano. O binômio bem e mal, bom e mau surge de alguma maneira por influência de interesses. Quais seriam estes interesses? Aqueles de um poder dominante? Aqueles de uma classe que se considera superior, para estabelecer e expandir seu domínio sobre outra, classificada como inferior?
A falta, o pecado, o erro, enfim, seriam decorrência realmente de uma má ação ou de um conceito que procurou inserir no pensamento humano um sentido do que é bom em si e ainda de algo que, em contraposição, é mau? O bom e o mau como atos existem em uma consciência má ou seriam simplesmente figuras inventadas pelos espíritos que se consideram superiores para poder escravizar os espíritos inferiores?
A Genealogia da Moral procura responder a todos esses questionamentos, de uma forma direta, forte, contundente, bem ao estilo de Nietzsche.