Assim falava Zararustra, assim falou e ainda fala Zaratustra! Do alto da montanha, da caverna em que mora com seus animais, Zaratustra perscruta o horizonte, o infinito, o grande mar, o além e paira, junto com sua águia e com sua serpente envolta no pescoço da águia, seus olhares sobre o mundo, sobre os pântanos em que se debate a humanidade sem rumo. No topo de sua montanha chegam visitantes desiludidos em busca de solidão, de paz, de sentido da vida. Entre eles, um ilusionista, um mendigo por opção, um viajante, o mais feio dos homens, dois reis, o papa destronado e o burrico, o asno que carregara para o alto da montanha alguns pertences dos reis, torna-se o novo líder desses homens sem rumo e passa a ser adorado como um deus! Recompostos, os visitantes tentam conviver em harmonia, aprendem a sorrir, a rir, a dançar, a sentir suas próprias almas. Terão coragem de vencer a si mesmos, suas angústias, sua mesquinhez, de se superar, de se transformar em homens superiores, de atingir o ápice, o estado de super-homem?