Embora seja representada por símbolos e rituais, detestamos falar na morte. Trocamos por palavras mais amenas (ou menos impactantes) para tocar em um assunto que todas as culturas temem. Pensar na morte é, muitas vezes, falar em finitude, em término de uma história. Nunca estamos preparados para a última página. Ainda mais quando se recebe a notícia de uma doença incurável, como uma sentença definitiva. Mas quatro mulheres, retratadas aqui neste livro, insistiram em duvidar desta decisão. São pessoas que não se conheciam e trilhavam caminhos diferentes, porém semelhantes na dor e na esperança de viver ao lado de quem amam. As doenças as uniram num novo capítulo de suas biografias, reescrito por elas com perseverança e humor.
Na prática, esta é uma obra que celebra a vida.