Trata-se de um livro de crônicas escritas para o "cotidiano de professor (do autor), que nos encanta com suas histórias rápidas e certeiras ao coração, emoção, mostrando lugares, pessoas, abrindo-nos a possibilidade de "brincar" ensinando com alegria, com criatividade a partir de vivências, respeitando a nossa e a dos possíveis alunos.
Amei o livro. Abre com a "Aula de Geografia", traz à tona Mário Quintana (A poesia é dança e dança é alegria./Dança, pois, teu desespero, dançã./Tua miséria, teus arrebatamentos./Teus júbilos. E/ Mesmo que temas imensamente a Deus/ Dança como David diante da Arca da Aliança.(...) A próxima crônica "A Aula como processo, nos convida a uma reflexão sobre o "Ser Professor", a quem, o que e quando ensinar, como ensinar?(...) Um ato de amor e de luta". D
epois temos "Crônicas para sala de aula", onde baila Paulo Leminski; Ainda, lemos "Erótico Mangue". E, "Chico de Toinho de São José do Bendegó", meu Deus!!!Uma maravilha que nos mostra o espaço ocupado pelo imigrante, no qual, muitas vezes, podemos nos situar, também.
Vem, ainda: "Fui à bodega comprar farinha" "Geo morfo logia", "O mapa nosso de cada dia" e muitas outras crônicas deliciosas que nos encantam e nos seguram no livro para chegarmos ao final e pensarmos "Que pena, acabou!". Deixa aquele gostinho de quero mais. Um livro que todos os professores de toda e qualquer disciplina deveria ler. Traz o cotidiano para a sala de aula, mostra como humanizar nossa fala e nossas ações, em favor do homem que queremos ter e ser. Manoel Fernandes é D+++++++ RECOMENDO!!!!