Auto de fé

Auto de fé Elias Canetti




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Este é um livro feito de extremos: monumental e minucioso, severo e cômico ao mesmo tempo, Auto de fé narra as desventuras de um casal improvável. De um lado, Peter Kien, dono de uma biblioteca sem janelas, sinólogo e erudito sem par que despreza os colegas de oficio e, por exentesão, todos os homens; de outro, a governanta Therese Krumbholz, torta até no nome, presa a um carrossel de ideias fixas sobre o preço das batatas e os modos de hoje; uma espécie de virtuose da mesquinhez. Dois caracteres perfeitamente encouraçados, impermeáveis à vida, que entretanto cuida de preparar uma vingança em regra, arrastando-os sempre para mais baixo, até a conflagração final. Obra de estreia e único romance de Elias Canetti (1905-94), escritor búlgaro de língua alemã, Auto de fé foi concebido como imagem de uma época fragmentada, em que visões e experiências individuais não encontram denominador comum e a linguagem tende à cacofonia. Com efeito, Peter e Therese não tardam a atrair tudo e todos para seu vórtice conjugal, que se transformam em microcosmo dos divórcios e conflitos que, naquele ano de 1935, começavam a agitar as massas e as nações. Obrigando-se a escrever até o fim este livro impiedoso, Canetti produziu um marco histórico e literário à altura de seus mestres e modelos – o Kafka de A metamorfose e o Kraus de Os últimos dias da humanidade.





Auto de fé

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Resenhas para Auto de fé (11)

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Eu comprei este livro porque vi numa lista dos 100 melhores livros já publicados e ainda mais versava sobre livros, assunto que eu gosto. Criei uma expectativa grande, mas, ao começar a leitura estranhei a maneira de Canetti escrever, parecia um livro fragmentado apesar da leitura ser fluente. Não Gostei. Me esforcei para passar as primeiras páginas e aos poucos fui me acostumando, passou a história da faxineira, para história do Anão Corcunda que termina abruptamente, e o livro vai se...
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