No início do século XX, durante o Império austro-húngaro, o corrupto conde-governador Wiladowski observa uma onda de assassinatos varrer a província da Galícia. Quando um integrante de sua família morre, o conde dá amplos poderes a seu espião-chefe, Jakob Tausk. A investigação do jovem Jakob se estende por toda a região, envolvendo organizadores sindicais, financistas, aristocratas e um jovem dramaturgo recém-chegado a Viena. Michael André Bernstein constrói um romance moderno, complexo e envolvente com 'Conspiradores'. Colaborador de publicações como The Times Literary Supplement, Los Angeles Times Book Review, e The New Republic, Bernstein revela aqui um império em franca decadência. A trama se desenrola na Viena da década de 1920. O poder do conde-governador Wiladowski é meramente simbólico e a província está nas mãos de Moritz Rotenbourg, um poderoso industrial. Nesse ambiente de ambigüidade política, Tausk revela-se um agente duplo, respondendo ao governador e ao industrial. A investigação dos crimes acaba se estendendo a todos os cantos da província, em uma caçada que conta com a colaboração de sindicalistas, aristocratas e do jovem escritor Alexander Garber. A tarefa principal de Tausk é vigiar dois possíveis "terroristas"; um rabino místico, acompanhado por um grupo de discípulos fervorosos que o proclamam o novo Messias, e Hans Rotenbourg, filho do rico industrial e jovem marxista que lidera uma tentativa de insurreição. Sombrio e irônico, em 'Conspiradores' Michael André Bernstein descreve as ambições de homens em busca do poder na monarquia austro-húngara em pleno desmoronamento, uma potência imperial devastada pela corrupção, jogos políticos e o surgimento do anti-semitismo.