O que uma boa história de terror precisa ter? Sangue? "Jump scare"? Vísceras? Mocinhas em perigo? Um assassino mascarado perseguindo um grupo de jovens? Fantasmas? Monstros? Psicopatas? A família que se muda para um local assombrado? Para que uma história de terror cumpra seu papel é necessário algo mais simples e menos clichê do que esperamos. Ela precisa impactar de alguma forma, deslocar eixos, incomodar, despertar reflexões através de mensagens subentendidas por trás do horror evocado. A gratuidade de um susto, de uma morte ou de manchas de sangue podem funcionar, mas podem não impactar. E é isso que encontrarão no volume de "Contos Nefastos" do autor Alexandre Bareicha, o impacto do terror em forma de contos e micro-contos.