Cristianismo e Liberalismo

Cristianismo e Liberalismo John Gresham Machen




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Considerado como a mais eficaz defesa do cristianismo clássico, na assim chamada “controvérsia modernista-fundamentalista”, o livro “Cristianismo e Liberalismo”, de J. Gresham Machen, sugere com ousadia que o protestantismo liberal não era um mero tipo de cristianismo diferente, mas totalmente uma outra religião. Essa é a razão do seu título provocativo.

Dificilmente poderia se dizer que o próprio Machen era a caricatura de um “fundamentalista”. Filho de uma distinta família de Baltimore foi educado em algumas das melhores universidades americanas e europeias. Partilhou com Karl Barth e Rudolf Bultmann, entre outros, do prestígio de ter sido aluno do teólogo liberal Wilhelm Herrman. Machen estava também convencido de que o liberalismo estava tendo sucesso não por causa da sua melhor erudição, mas precisamente porque a liderança protestante estava vendendo barato o seu capital intelectual em troca do sentimentalismo. Ao ser questionado se era “fundamentalista”, Machen preferiu o rótulo descritivo de “Reformado”. A sua identificação profunda não foi somente com os mais altos cânones da erudição; Machen não foi, também, dispensacionalista, que era a visão teológica que, nos últimos dias, dominou o movimento fundamentalista.
Como professor de Novo Testamento do Seminário Teológico de Princeton, Machen escreveu doutas defesas da teologia de Paulo e da concepção virginal do nosso Senhor. Por fim, Machen e Harry Emerson Fosdick, famoso e infame pregador modernista de Nova Iorque, foram postos frente a frente num debate. Em uma coleção das suas populares palestras Machen explicou as razões fundamentais da luta que definiu o seu ministério. Ele escreveu: “antes, quando se apresentavam aos homens documentos perfeitamente claros como o Credo Apostólico, a Confissão de Fé de Westminster ou o Novo Testamento, eles ou os aceitavam ou os renegavam. Agora eles deixaram de negá-los, meramente os ‘interpretam’. Cada geração, dizem eles, tem que interpretar a Bíblia ou o credo ao seu próprio modo”. Experimente esse mesmo método com a tabuada de multiplicar ou com a metodologia de pesquisa histórica. Sem negar completamente que a Declaração da Independência dos Estado Unidos foi esboçada na cidade de Filadélfia, alguém poderia dizer: “(...) contudo interpretamos que isso quer dizer que ela foi adotada em São Francisco” (J. Gresham Machen, O Deus Transcendente [God Transcendent], 46, ed. Ned B Stonehouse, Edinburgo, Banner of Truth Trust, 1986).

Entretanto, é com o livro Cristianismo e Liberalismo (1923) que Machen verdadeiramente tem sucesso. Mesmo sendo extremamente acessível, por seu estilo popular, foi aplaudido por muitos estudiosos cristãos que lutavam com as suas próprias dúvidas. Até mesmo dois famosos comentaristas seculares daqueles dias, Walter Lippmann e H L Mencken, acrescentaram suas próprias apreciações. Conforme observa D. G. Hart, Lippmann aplaudiu a “aguda percepção”, a “ênfase”, e a “inteligência” do livro.

— Dr. Michael Horton





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Resenhas para Cristianismo e Liberalismo (3)

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Excelente defesa do Cristianismo.


O autor consegue expor com clareza as bases da fé cristã em detrimento do movimento liberal de sua época. Ele faz uma comparação breve das doutrinas do cristianismo ortodoxo e do liberalismo e nos ajuda a chegar à conclusão de que, realmente, liberalismo não é cristianismo. Embora o movimento liberal tenha morrido há muitos anos, suas influências ainda estão muito presentes no meio evangélico atual. Esse livro nos ajudará a identificar esses erros doutrinários e defender a sã doutrin...