Este livro trata dos efeitos sociais diretos e indiretos produzidos pelos investimentos ingleses em ferrovias no Nordeste do Brasil, na segunda metade do século XIX. O autor aborda os rudimentos de formação da classe trabalhadora assalariada dentro de uma formação econômica escravista, como protestos e pequenas greves, bem como mostra o papel da nascente classe média, tanto na crítica à hegemonia do capital inglês, quanto na defesa do que se entendia como progresso do país.