A maternidade só ganha vida através do tempo, porque talvez o molde de criação não seja inquebrável, mas há mães que precisam de um certo prazo para entender que nem tudo pode ser maternal.
Entre passado e presente, uma geração de mulheres se revela e desdobra seus temores em relação à vida. Clarice e Madalena vivem se distanciando do acalento, enquanto Clarice quer sair da casa imaginando o mundo fora dela, Madalena quer restringir os seus passos por conta do medo que carrega relacionado a um corpo d'água.
Essa é uma das relações maternas que se unirá à outras como se fossem afluentes de rio. O rio que vai interligar a vida e a morte entre essa geração, permitindo que a árvore familiar se sustente por mais tempo, sendo o responsável por deixar que as memórias perdurem e sejam revividas por marcas nas paredes feitas do barro.
E são exatamente nelas que Madalena acredita que o amor materno está.
Gatilhos; Apego emocional à coisas materiais, luto, relação maternal conturbada