Agatha Christie, a Rainha do Crime, produziu os melhores e mais vendidos romances policiais de todos os tempos. E a maioria deles tem como centro, além, é claro, da trama propriamente dita, as figuras do astuto detetive belga Hercule Poirot ou da singela porém espertíssima Miss Jane Marple. Mas sua imaginação fértil não poderia ficar limitada a apenas dois. Ao lado de aventuras vividas pelo casal Tommy e Tuppence Beresford e de outros, Dame Agatha escreveu, em 1932, estas doze aventuras do simpático detetive Parker Pyne. De estilo pouco ortodoxo, corpulento mas não gordo, com uma calvície nobre e bem proporcionada, olhinhos brilhantes por trás das grossas lentes, ele é uma pessoa que inspira confiança e que se vangloria de sempre fazer alguém feliz. Assim, lidando com esposas de meia-idade, maridos desgostosos, milionárias entediadas e até com o oráculo de Delfos, Parker Pyne nos encanta tanto quanto seus colegas mais famosos.